Rock Lovers

Uhuull! Rock Roll na parada! Só que não!

Você deve estar esperando que faça aqui alguma crítica ao rock, e aos devotos fãs do rock. A verdade é que não se trata disso, apesar do título bem sugestivo. Os amantes do rock de quem quero falar não se tratam do seleto grupo sem raça, cor ou idade, que ama simplesmente degustar um bom rock (o qual me incluo), mas sobre um estilo de vida um pouco peculiar em alguns aspectos e que decidi chamar assim.

Viver a vida em extremos. Isso pode ser a motivação de muitos, ser a ruína de outros, o auge de poucos, ou simplesmente não significar nada. O grande problema não é aventurar-se e ter histórias incríveis para contar para os netos no futuro, o grande problema é: seus netos poderão ouvir essas histórias?

Valerá tão a pena contrariar certos valores que você não gostaria que seus filhos contrariem? Talvez pareça que eu venha começar com algum tipo de discurso moralista, mas não estou aqui para fazer julgamentos. Coloquei como tema Rock lovers, com uma intenção específica. Ao acompanharmos a história do Rock, ele foi e ainda é um estilo que rompeu com limites culturais extremos. É justamente nesse sentido, que digo aqui amantes do rock: Quando passamos a ser inquietos de tal forma que nada mais satisfaça. Não basta apenas mais um gole, mais um cigarro, mais uma ficada. Queremos sempre romper com o que havia antes, porque já não é mais suficiente, o satisfatório não é bom e nesse sentido tomamos rumos extremos, mas e dai?

Quando perguntei se seus netos poderiam ouvir, não estava sendo critico no sentido de que nossas experiências seriam improprias para uma criança, há outro motivo. Se vivermos um estilo de vida tão extremo, que família esperamos construir? Em que exemplos filhos e netos vão se inspirar? Teremos mesmo, uma companhia para a vida toda? Com que netos você espera conversar, se você não para pra conversar com quem acha você importante agora.

Quando não houver tanto fôlego para ser um dos rock lovers, tais perguntas talvez comecem a fazer algum sentido. Não faz diferença viver 20 de anos de velhice degustando recordações, ao invés de colher frutos de amor que nos mesmos podemos plantar durante a vida (uma boa vida por sinal)?

Viver bem, não é ser quadrado, não curtir nada. É simplesmente você ter a consciência que mesmo sem nada de extremo, você está bem. Nesse ponto, talvez muitas pessoas não conheçam, o que a bíblia diz sobre a vida de um cristão, a palavra de Deus para o homem é loucura, mas para Deus é salvação para o homem. No final das contas, não deixamos de ser Rock Lovers.

Para refletir:
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21

Abraços
@isaiasreis